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domingo, 16 de outubro de 2011

LIDERANÇA E RELAÇÕES HUMANAS

Liderança nas relações humanas: uma perspectiva da função policial

Por Marcelo Tadeu Boas
Cadete da Polícia Militar de Minas Gerais

O relacionamento interpessoal, atualmente, se faz imprescindível na vida profissional de qualquer pessoa. Alguns atributos, como o autoconhecimento, a comunicação, a percepção e a ética, são, sem dúvida, as maiores características que um líder deve desenvolver e estão diretamente ligadas à função que o policial militar desenvolve na sociedade como garantidor da paz social.
No ambiente policial, especificamente no que tange atividade de comando, o autoconhecimento  é a primeira capacidade que se deve desenvolver para ter conhecimento dos pontos fortes e fracos ou mesmo para conhecer o próprio objetivo, ou seja, conhecer o próprio valor e sua influência sobre outras pessoas. E é exatamente essa característica que nos atribui autoconfiança, estima e nossa própria identidade.
É inquestionável que a comunicação é outro atributo fundamental no exercício da liderança: um bom líder é aquele que comunica de forma objetiva, clara e que permite que o grupo liderando também fale.
Dentre as quatro funções básicas da comunicação, percebemos que três delas são aplicadas constantemente no exercício de comando: o controle ( necessário em toda atividade), a motivação ( como meio esclarecedor da qualidade do desempenho e os pontos a serem melhorados) e a informação ( que facilita a tomada de decisões).
Alguns aspectos que influenciam na maneira de as pessoas ver e se relacionar com os outros, como crenças, personalidades e estados emocionais devem ser atentados pelo líder bem-sucedido. A liderança deve ser atrelada a um mecanismo que possibilita vermos o ponto de vista do outro: a empatia. Isso possibilita desenvolver um outro aspecto fundamental no desenvolvimento da liderança: a compreensão.
Portanto, o desenvolvimento interpessoal é imprescindível no processo de condução de pessoas. O líder é capaz de influenciar a mudança de comportamento para alcançar um objetivo, porém, essa habilidade seria impossível se não existisse comunicação, autoconhecimento e, principalmente, a conduta ética, um dos pilares que sedimentam o respeito à atividade policial.

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